Neste artigo vou escrever sobre os sintomas da esclerose múltipla que são decorrentes do local onde acontece uma lesão. Se ocorrer no lobo temporal, por exemplo, a pessoa sente dificuldades para falar; se ocorre na medula, pode alterar a motricidade (capacidade das células nervosas de determinar a contração muscular) e a sensibilidade. Na grande maioria dos casos a doença atinge diversos locais. De acordo com Alex, os sintomas transitórios no primeiro momento, ocorrendo em curto espaço de tempo, o que faz com que muitos pacientes demorem a detectar a doença.
O tratamento para esclerose múltipla tem como objetivo estabilizar a doença, aumentando o intervalo entre um surto e outro e diminuindo a intensidade deles. Pessoas com esclerose múltipla podem levar uma vida praticamente normal se tiverem acompanhamento médico e forem tratadas adequadamente.
a esclerose múltipla não é aquela que afeta a memória e atinge pessoas mais idosas. Essa doença neurológica crônica é mais frequente em mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos, que ainda não estão na terceira idade e não tem ligação alguma com falta de memória. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, mais de dois milhões e meio de pessoas são acometidas pela doença no mundo inteiro.
A enfermidade não é hereditária, atinge também crianças e, além de se desenvolver mais em mulheres do que em homens, é mais frequente em pessoas caucasianas (de ascendência européia). Ela é uma alteração auto-imune em que o próprio organismo agride o revestimento dos neurônios como se fosse um corpo estranho, danificando assim o funcionamento correto na transmissão dos impulsos nervosos.
“Essa perda por alteração auto-imune altera a estrutura que é fundamental para o funcionamento do neurônio, lesionando importantes áreas do cérebro”, define o Alex Baêta, neurologista do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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