Existem as fases do uso de drogas e uma delas é a fase da experimentação da droga, ocorre quando o indivíduo tem contato pela primeira vez com a droga, nas festa, baladas ou em ocasiões oportunas. Esse contato pode ter acontecido por motivos diversos; o mais comum se dá durante a interação com o grupo de referência, eo público- alvo geralmente são os adolescentes e pré-adolescentes.
A carência sócio-afetiva, curiosidade, modismo, desejo de auto-afirmação, timidez, entre outros motivos, fazem com que esses jovens enveredem por caminhos completamente adversos em relação ao que eles mesmo gostariam de seguir, e, apesar das referências e de toda a informação disponível, muitos deles acabam negligenciando as tarefas de competência e os valores estimados no seio familiar e se envolvem mesmo com drogas.
Agora vamos conversar sobre o uso eventual de drogas, ocorre quando o indivíduo faz uso recreativo da droga, somente de vez em quando, em situações específicas como festas, especialmente as famosas raves, e em momentos excepcionais, sem que a sua capacidade de interação e as atividades rotineiras fiquem prejudicadas. O uso eventual deve ser bem analisado, pois nesta fase o indivíduo tem de minimizar os problemas ocasionados pelo uso de drogas e a valorizar cada vez mais as amizades orientadas pelo mesmo milindre, além de participar cada vez mais das atividades propiciadas pelo grupo de referência. Nessa fase ocorre uma gradual e significativa mudança de valores e de hábitos, que podem prejudicar o reciocínio objetivo do adicto, tornando-o prediposto a ingressar de vez na próxima fase.
No uso regular de drogas, o indivíduo passa a valorizar menos as atividades junto á família e as tarefas de responsabilidades rotineiras, uma vez que existe mudança expressiva e significativa de hábitos nesse período, quando então ele começa a trocar dia pela noite, passa a ser cada vez mais arredio, epecialmente com os familiares, evitando-os e tratando-os de forma cada vez mais distante. Na realidade, ele passa a banalizar este tipo de relação, e a interação familiar fica relegada a um segundo plano, uma vez que existe uma readaptação aos novos valores expressos gradativamente ao seu cotidiano:
Mudança de vocabulário, passa a utilizar cada vez mais gírias, muito delas associadas ao submundo do crime. A escala de pensamento começa a ficar disfuncional, ou seja, ele passa a obsorver atividades de laser como prioridades, sem nenhum constrangimento. Mudança nos hábitos de higiene, passando a menosprezar a rotina de banhos regulares, a descuidar da aparência como o corte de cabelo, roupas, etc. Ocorre também o deslocamento de alguns hábitos a um segundo plano como o horário das refeições, por exemplo.
Aumento de incidência de tempo ocioso, em atividades pouco ou nada produtivas: assistindo a tv, ouvindo músicas, utilizando excessivamente o computador. Existe também a tendência signifiativa do aumento de transtornos de humor, quase sempre induzido por substâncias, sendo comum também a prevalência do estado depressivo. Fujam do triste caminho das drogas e diga sim a vida!
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